Na próxima terça-feira (26), às 20h, o Governo do Estado de Alagoas concederá a Comenda Nise Magalhães da Silveira a 10 personalidades femininas que tenham prestado notável contribuição a Alagoas e ao país na luta pela cidadania em suas respectivas áreas de atuação. O evento, que está em sua 13ª edição, é a maior homenagem pública conferida a mulheres brasileiras ou estrangeiras pelo Governo de Alagoas. Entre as indicadas à Comenda Nise da Silveira estão mulheres que representam vários segmentos da sociedade. São professoras, jornalistas, pesquisadoras, historiadoras, arquitetas, engenheiras, economistas, políticas, militantes de movimentos sociais, educadoras e artistas. Entre elas está a deputada federal Rosinha da Adefal, 1ª Procuradora Adjunta da Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados, uma das fundadoras do Movimento de Mulheres com Deficiência de Alagoas “Mulheres que voam alto”, além de ex-Presidenta da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Alagoas (Adefal). As condecoradas com a Comenda Nise da Silveira são escolhidas pelo Governador do Estado através de uma pré-seleção elaborada pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim). Segundo Rosinha da Adefal “é uma grande honra receber tão honrada comenda, pois significa o reconhecimento de anos de trabalho em prol à sociedade, em especial as mulheres”. Neste ano de 2013, a Comenda terá como agraciadas as professoras Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros e Vera Romariz; a militante de movimentos sociais Eliane da Silva; a arquiteta Janice Quintella Brandão Vilela; a Arte-educadora, atriz, coreógrafa e técnica circense Perolina Batista de Andrade (Peró); a deputada federal Roseane Cavalcanti de Freitas (Rosinha da Adefal); a defensora pública Daniela Times Ribeiro de Souza; a Jornalista e advogada Esther Caldas Guimarães Bertoletti; a historiadora Jeanine Pires e a engenheira civil Nadja Maria Martins Lessa. Um pouco sobre Nise Psiquiatra alagoana, Nise da Silveira foi uma das primeiras mulheres a se formar em medicina, em 1926. É fundadora do Museu de Imagens do Inconsciente (1952), no Rio de Janeiro, no qual trabalhos artísticos de pintura e modelagem, produzidos por pacientes esquizofrênicos, são armazenados e estudados. Além disso, também fundou a Casa das Palmeiras (1956), ambiente que nasceu com o intuito de dar um tratamento diferenciado aos egressos de hospitais psiquiátricos. Foto: Agência Câmara