Deputado do MS alerta Assembleias

Marcio Fernandes enviará ofício aos demais presidentes de Comissão de Agricultura e Pecuária Com o intuito de alertar as Assembleias Legislativas do País quanto à proliferação da mosca-de-estábulo (Stomoxys calcitrans), o deputado estadual Marcio Fernandes (PTdoB-MS) vai encaminhar ofício a todos os presidentes de Comissão de Agricultura e Pecuária dos Estados. O deputado, que é vice-líder do governo na Assembleia, representa a Casa de Leis na qualidade de presidente da Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira. Antes do envio, o deputado Marcio Fernandes coleta a assinatura dos demais membros da Comissão: Diogo Tita (PPS), Zé Teixeira (DEM), Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Teruel (PT). Coleta ainda as assinaturas dos suplentes da Comissão: Youssif Domingos (PMDB), Antônio Carlos Arroyo (PR), Reinaldo Azambuja (PSDB), Coronel Ivan (PRTB) e Paulo Duarte (PT). O objetivo dos ofícios encaminhados às Assembleias é conclamá-las para, numa ação conjunta, sensibilizarem as respectivas bancadas federais dos Estados e Distrito Federal para, por sua vez, manifestarem junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a preocupação quanto à proliferação da praga e aos possíveis danos causados ao rebanho bovino, suíno, equino etc. Em reunião no dia 11 de novembro, na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, produtores e pesquisadores discutiram alternativas de solução para a proliferação da mosca na região sul de Mato Grosso do Sul. Entretanto, pesquisadores disseram que tem sido constatada a proliferação também em outros Estados, como São Paulo, Paraná e Minas Gerais. A mosca, aliás, é ainda mais nociva para o gado leiteiro que para o gado de corte. Na reunião, aventou-se a hipótese de a mosca-de-estábulo ter se proliferado no sul de Mato Grosso do Sul em razão do aumento da indústria sucroalcooleira na região, já que o vinhoto aliado à palhada da cana-de-açúcar serve de substrato ideal para a reprodução da espécie. A mosca-de-estábulo é semelhante à mosca doméstica, porém, é hematófaga (alimenta-se de sangue), provocando feridas nos animais e transmitindo doenças. A reunião na Embrapa foi provocada pela Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL). Compareceram ao encontro pesquisadores da Embrapa, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) e da Agência Estadual de Sanidade Animal e Vegetal (Iagro), além do deputado Marcio Fernandes, que representou a Assembleia. Uma das alternativas discutidas de solução, por exemplo, seria a implementação de técnicas de incorporação no solo dos resíduos da produção sucroalcooleira e, de modo geral, cuidados no manejo de dejetos de confinamentos, cama de frango e resíduos de suinocultura, que são outros substratos também favoráveis à proliferação da praga. Depois de acionado, caberia ao MAPA, portanto, a realização de estudo da mosca e, através de campanhas publicitárias, o auxílio aos produtores do setor pecuário para controlar a proliferação e reduzir os danos e prejuízos. O pesquisador Ivo Bianchin disse que a mosca é comum nas três Américas, sendo uma praga veterinária cíclica, como a mosca-do-chifre foi durante décadas. Segundo ele, o mais importante é controlar a proliferação da mosca-de-estábulo. Ele disse ainda que hoje não se sabe qual inseticida é eficaz contra esta praga, portanto, o uso indiscriminado de inseticidas somente provoca a resistência da mosca, além de provocar desequilíbrio ambiental ao destruir possíveis parasitas da larva da mosca. Foto: Giuliano Lopes. Alcindo Rocha Ass. dep. Marcio Fernandes (67) 3326-4102 / 8406-2105 Acesse www.deputadomarciofernandes.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *