Os eleitores paraenses decidiram, em plebiscito realizado no último dia 11, manter o estado do Pará como o território original. A apuração do resultado foi concluída por volta de 1h20 da madrugada de segunda (horário de Brasília). Com 100% das urnas apuradas, o resultado indicou que 66,59% escolheram “não” para a criação do estado de Carajás e 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós. Foram apurados os votos das 14.249 urnas do estado. A abstenção foi de 25,71% do eleitorado paraense. Do total apurado em relação à Carajás, pouco mais de 1% era de votos nulos e 0,41% de brancos. Em relação a Tapajós, 1% foi de votos nulos e 0,49% de votos. Os eleitores responderam a duas perguntas “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?” e “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?”. O número 77 correspondeu à resposta “sim” para qualquer uma das perguntas. E o número 55 foi usado para o “não”. O PT do B foi o único Partido a se posicionar contra a divisão do estado do Pará. O presidente estadual do Partido, Zezinho Lima, atuou como Secretário Geral da Frente contra a divisão. Ele realizou mais de 120 palestras na capital e no interior do estado. O pleito encerrou, mas uma questão levantada irá contribuir daqui em diante com a nova realidade política do Pará. “Não é a extensão ou a divisão que vai solucionar os problemas das populações que habitam este maravilhoso país com 144 municípios, o ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e social é uma responsabilidade de seus representantes políticos, sejam eles, vereadores, deputados estaduais ou federais, senadores e governadores”, declara, Zezinho! O Plebiscito que consultou a população do Pará no dia 11 de dezembro de 2011, sobre a divisão do estado para a criação de mais duas unidades federativas, os estados do Tapajós e Carajás, foi um dos mais significativos momentos do processo democrático da história brasileira. 4,8 milhões de paraenses foram as urnas num passo amplo de amadurecimento e cidadania. O PTdo B entende que ainda é preciso se avançar muito, ir além da mesmice, dos velhos jingles, dos velhos slogans, e é inegável que está assegurado este aprendizado sobre quem realmente pode mudar a realidade de um povo. E para isso, o PT do B do Pará trabalha como testemunha e sujeito ativo de um estado, de um país que precisa mudar para melhor, especialmente, em favor dos mais pobres.